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BIOGRAFIA
Filipe Pinto-Ribeiro é considerado um dos mais destacados artistas portugueses das últimas décadas e um dos que mais reconhecimento internacional conquistou enquanto pianista solista, músico de câmara e diretor artístico.
Natural do Porto, onde iniciou os seus estudos, Filipe diplomou-se e doutorou-se em 2000 no Conservatório Tchaikovsky de Moscovo, onde estudou cinco anos sob a orientação da prestigiada pianista e professora Lyudmila Roschina. Desde então, encetou uma carreira que o tem levado a apresentar-se nas melhores temporadas de concertos e festivais da Europa, América, Ásia e Oceânia.
Apelidado “poeta do piano”, Filipe Pinto-Ribeiro domina um vasto repertório, assumindo-se como um camaleão musical que se sente tão à vontade na música do romantismo como na do barroco ou na contemporânea, tendo estreado obras de compositores como Bruce Adolphe, Eurico Carrapatoso, Luís Tinoco e Marcelo Nisinman. Os seus recitais de piano têm programas especialmente ousados, sendo o único pianista português a interpretar o maior ciclo para piano do séc. XX: a integral de 24 Prelúdios e Fugas Opus 87 de Dmitri Schostakovich. A sua discografia a solo, composta por 5 CDs, é exemplo da sua versatilidade e inclui obras de Bach a Ravel, de Beethoven a Mussorgsky, de Debussy a Prokofiev, incluindo compositores portugueses.
Apaixonado pela música de câmara, tem-se apresentado em parceria com alguns dos maiores nomes do panorama internacional, como José van Dam, Gary Hoffman, Gérard Caussé, Eldar Nebolsin, Benjamin Schmid, Janne Saksala, Renaud Capuçon, Adrian Brendel, Pascal Moraguès, Mihaela Martin, Christian Poltéra, Liza Ferschtman, Lars Anders Tomter, Pieter Wispelwey, Anna Samuil, Viviane Hagner, Frans Helmerson, Sergei Nakariakov, Michel Portal e Radek Baborák, entre muitos outros. Em 1998, formou o duo de piano com a pianista peruana Rosa Maria Barrantes, sua Mulher, com quem gravou um CD com obras de compositores franceses para piano a quatro mãos.
Enquanto solista, tocou com as principais orquestras portuguesas e de vários países - Áustria, Bélgica, Espanha, Cuba, Eslováquia, Rússia, Arménia, Hungria, etc -, tendo colaborado com maestros como John Nelson, Emilio Pomarico, Charles Olivieri-Munroe, Christoph Poppen, Dmitri Liss e Mikhail Agrest, entre muitos outros.
Momento importante no seu percurso foi a criação, em 2006, do DSCH Schostakovich Ensemble, de que é director artístico, um agrupamento de geometria variável onde Filipe se tem reunido, ao longo dos últimos quase 20 anos, com muitos dos mais significativos músicos do nosso tempo para concertos em vários continentes. A discografia do DSCH Ensemble inclui a 1.ª gravação mundial da Integral da Música de Câmara para Piano e Cordas de Schostakovich e os Trios Opus 11 e 38 de Beethoven (ambos para a Paraty/Harmonia Mundi), álbuns que receberam excelentes críticas da imprensa especializada.
Foi também a partir do DSCH Ensemble que criou em Lisboa, em 2015, o Verão Clássico, que se constitui hoje como um dos mais importantes festivais e academias musicais do mundo.
A sua criatividade como director artístico e curador tem-no levado a liderar vários projetos ao longo das últimas duas décadas, sendo actualmente director artístico do Festival de Música dos Capuchos, do Festival Bragança ClassicFest e curador do Ciclo de Concertos Musical-Mente no Porto.
Apoiante e dinamizador das novas gerações de músicos, Filipe foi Professor de Piano durante uma década em universidades portuguesas, orienta frequentemente masterclasses e criou, em 2022, o Juventus Ensemble, uma plataforma intergeracional que promove concertos e residências artísticas, juntando músicos consagrados aos melhores jovens talentos emergentes do panorama actual.
Filipe Pinto-Ribeiro é o único pianista português nomeado “Steinway Artist”, uma distinção oficial recebida em 2014 da prestigiada marca de pianos Steinway & Sons.
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