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FESTA DSCH: 10 ANOS DO SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE NO CCB

Fundado em 2006 por Filipe Pinto-Ribeiro, o DSCH – Schostakovich Ensemble, o agrupamento português de música de câmara de maior prestígio nacional e internacional, celebra este ano a primeira década de existência com um concerto de aniversário muito especial, no dia 24 de Janeiro, no Centro Cultural de Belém.
O programa será festivo, incluindo o divertido Carnaval dos Animais de Saint-Saëns, com a leitura por Catarina Avelar dos textos humorísticos de Francis Blanche; o imponente Quinteto com Piano op. 44 de Robert Schumann; uma versão surpreendente do bem-disposto Concerto em Lá maior de Carlos Seixas; e, claro, Quatro Valsas da autoria do próprio Schostakovich, o compositor que inspirou o nome do ensemble.
Pinto-Ribeiro convoca para este concerto um leque de artistas de várias gerações que marcaram a história do DSCH - Schostakovich Ensemble com concertos memoráveis no CCB.


DSCH – SCHOSTAKOVICH ENSEMBLE

Filipe Pinto-Ribeiro : piano e direção artística
Rosa Maria Barrantes : piano
Adriana Ferreira : flauta
Pascal Moraguès : clarinete
Benjamin Schmid : violino
Jan Bjøranger : violino
Lars Anders Tomter : viola
Adrian Brendel : violoncelo
Tiago Pinto-Ribeiro : contrabaixo
Abel Cardoso : percussão
Miguel Sepúlveda : celesta

Convidada especial : Catarina Avelar, narração


Programa

I Parte
Dmitri Schostakovich : Quatro Valsas
Carlos Seixas : Concerto em Lá maior
Robert Schumann : Quinteto com Piano, op. 44

II Parte
Camille Saint-Saëns : O Carnaval dos Animais, Grande Fantasia Zoológica


António Mega Ferreira recomenda: 

«Gosto de pensar no Schostakovich Ensemble (DSCH) como um agrupamento de músicos de “geometria variável” (é assim que eles se definem) que se forma ad hoc para fazer em conjunto aquilo de que mais gostam: música. Correspondem, na intenção e no formato, ao espírito que permitiu o aparecimento da chamada música de câmara, primeiro nos salões burgueses, depois nas salas de concerto. Animados pela vontade e determinação graníticas de Filipe Pinto-Ribeiro, os DSCH tanto são três como dez – ou mesmo onze, como consta do seu programa comemorativo do 10º aniversário. Dez anos? Já? Parecia impossível, quando a aventura começou, que o projeto durasse tanto, e com tanto sucesso. De Renaud Capuçon a Jack Libeck, de Gérard Caussé a Gary Hoffman, de Tatiana Samouil a José van Dam, são muitos os amigos dos DSCH que, por uma tarde ou uma noite, fizeram parte da geometria variável do ensemble, enriquecendo o repertório vasto que os músicos dirigidos por Pinto-Ribeiro têm vindo a abordar. Creio não arriscar se disser que, em Portugal, o Schostakovich Ensemble é o único agrupamento de câmara que consistentemente e com apurado sentido técnico tem vindo a desenvolver um projeto coerente, capaz de atrair os públicos para essa forma tão intimista, tão contida e, ao mesmo tempo, tão solidariamente brilhante de mostrar que a música é uma questão de gosto e de paixão.»

24 de janeiro de 2016, no 10º aniversário do Schostakovich Ensemble

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